04/10/2011

OCUPAÇÃO EM WALL STREET

Desde o dia 17 de setembro, centenas de pessoas ocupavam uma praça no coração do capitalismo mundial, Wall Street. Pois a ocupação continua, como também continua o silêncio da mídia mundial sobre o assunto.
Mas esse silêncio é quebrado por aqueles que não selecionam o que deve ser publicado segundo seus interesses econômicos e políticos. Por aqueles que tem o compromisso em relatar a verdade dos fatos.


Sobre a ocupação
Diariamente, ocorrem assembléias, debates e atividades culturais. Artistas famosos, como o diretor de cinema Michael Moore e a atriz Susan Sarandon, já estiveram no local prestando solidariedade aos manifestantes. Várias lideranças políticas, religiosas e dos movimentos sociais também se revezam no local para dar apoio ao protesto, formado principalmente por jovens.
Apesar do significado do protesto, o prefeito de Nova York, o “republicano” Michael Bloomberg, oitavo homem mais rico dos EUA, esbanja truculência. “Não queremos esse tipo de distúrbio aqui”, disse na semana passada. No sábado (24), acatando as suas ordens, a polícia investiu com violência contra os acampados, prendendo mais de 80 jovens e ferindo várias pessoas.
Além da energia dos manifestantes e da truculência da polícia, chama atenção a atitude covarde da mídia. Como denuncia Amy Goodman, a maior parte da imprensa estadunidense simplesmente omite o protesto. “Se 2 mil ativistas do grupo conservador Tea Party se manifestassem em Wall Street, provavelmente haveria a mesma quantidade de jornalistas cobrindo o acontecimento”. No Brasil, a atitude da mídia é a mesma, saíram apenas algumas notinhas escondidas em alguns dos jornalões nacionais.
com informações do Blog do Miro